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A autora do registro e os membros do PedeTeresa se pronunciaram sobre o ato racista em eventos democráticos para combater crimes raciais de forma efetiva.
Um homem e uma mulher foram vistos reproduzindo comportamentos racistas, na noite de sexta-feira (19), durante uma festa em Santa Tereza, região central do Rio de Janeiro. Em vídeos que se espalharam nas redes sociais, os dois, brancos, imitam macacos em meio a uma apresentação. Segundo relatos, a atitude gerou revolta e indignação entre os presentes, evidenciando a persistência do racismo em nossa sociedade.
A situação lamentável revela a urgência de combater a discriminação racial e o preconceito étnico, promovendo a conscientização e o respeito mútuo entre as pessoas. A denúncia desses atos de racismo é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Não podemos tolerar manifestações de racismo em nenhum contexto, é necessário educar e sensibilizar para erradicar esse mal que ainda assola muitas comunidades. samba
Racismo: um ato que não pode ser tolerado
Muito pelo contrário, eles estavam rindo, brincando. Estavam extremamente à vontade em cometer esse ato racista‘, disse a jornalista. ‘O racismo é uma violência que atravessa as pessoas pretas de diversas formas. Cada pessoa tem uma reação e às vezes não tem reação. Quando eu vi o que estava acontecendo, a minha reação foi filmar e chamar o segurança’, comentou. Wanderson Luna, representante da roda de samba, esteve na delegacia para a acompanhar a jornalista e pediu às autoridades punição ao casal. ‘Ali é um evento democrático, feito por pessoas pretas e ainda sim estamos vulneráveis a essa situação, porque vivemos em uma sociedade racista’, afirmou. Segundo o Decradi, o homem é carioca e a mulher, da Argentina. Segundo o departamento policial, eles ainda não foram identificados, entretanto, sabe-se que quem aparece nas imagens é uma argentina e um carioca. A argentina, de Buenos Aires, teria vindo ao RJ, para participar do ‘Fórum Latino-americano de Educação Musical’. O caso aconteceu na Praça Tiradentes, durante a apresentação do PedeTeresa. Ele também destacou a importância do combate efetivo a atos racistas. ‘Aquilo é uma repetição de todo dia. Não tem nada de novo. A Jacke filmou e mostrou o que acontece sempre. Precisamos mudar isso. Tem um debate profundo sobre o racismo. Precisamos mostrar para a sociedade que tem que mudar. Eu me sinto desassistido’, lamentou. No Instagram, a a organização compartilhou o vídeo e disse que não tolera esse tipo de comportamento nos eventos. ‘O samba é um patrimônio cultural crucial da comunidade negra. Desrespeitar este espaço é desrespeitar a história, a luta e a identidade do povo negro. Como presidente da Comissão de Combate ao Racismo da Câmara dos Vereadores do Rio, não deixaremos isso passar em branco. O combate ao racismo é uma ação permanente e responsabilidade coletiva!’, acrescentou. A vereadora Mônica Cunha (PSOL-RJ), presidente da Comissão de Combate ao Racismo da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, informou ao g1 que mais de 40 casos semelhantes são registrados na capital fluminense. Todos foram denunciados e estão sendo acompanhados. ‘Tristemente, eu vi a necessidade da criação dessa comissão, lançada no ano passado e que acontece por conta dessa constante situação. Em um samba acontece isso. As pessoas precisam entender que racismo é crime’, declarou. Alex Oliver, integrante do PedeTeresa, também se manifestou contra o ato racista. ‘Situação bem difícil. Ali é nosso.
Racismo: uma realidade que precisa ser combatida
LEIA TAMBÉM: Torcedores do Valencia são condenados à prisão por racismo contra Vini Jr. em decisão inédita na Espanha; veja os detalhes Influencer Julio Cocielo é absolvido na Justiça em caso de racismo; saiba detalhes A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) registrou um boletim de ocorrência e iniciou uma investigação sobre o homem e a mulher. No Instagram, a a organização compartilhou o vídeo e disse que não tolera esse tipo de comportamento nos eventos. ‘O samba é um patrimônio cultural crucial da comunidade negra. Desrespeitar este espaço é desrespeitar a história, a luta e a identidade do povo negro. Como presidente da Comissão de Combate ao Racismo da Câmara dos Vereadores do Rio, não deixaremos isso passar em branco. O combate ao racismo é uma ação permanente e responsabilidade coletiva!’, acrescentou. A vereadora Mônica Cunha (PSOL-RJ), presidente da Comissão de Combate ao Racismo da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, informou ao g1 que mais de 40 casos semelhantes são registrados na capital fluminense. Todos foram denunciados e estão sendo acompanhados. ‘Tristemente, eu vi a necessidade da criação dessa comissão, lançada no ano passado e que acontece por conta dessa constante situação. Em um samba acontece isso. As pessoas precisam entender que racismo é crime’, declarou. Alex Oliver, integrante do PedeTeresa, também se manifestou contra o ato racista. ‘Situação bem difícil. Ali é nosso.
Fonte: @ Hugo Gloss
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