Rafaela Costa Silva tentou remover registros na web depois do crime, por meio de aplicativo, usando termos de pesquisa que incluíam “triângulo amoroso” e “corpo se desfaz” e “começa a feder”, além de buscando sobre “destino em um aplicativo” e “conta pessoal”.
O relatório complementar da Polícia Civil sobre o caso do assassinato de Igor Peretto revelou detalhes sobre a investigação, incluindo o histórico de pesquisa feita na internet pela esposa da vítima, Rafaela Costa Silva, após o crime, que foi um assassinato chocante. A Polícia Civil buscou informações sobre a vida pessoal da vítima, de acordo com o relatório.
A esposa da vítima, Rafaela Costa Silva, realizou uma investigação intensa após o crime, buscando respostas sobre o crime e o seu envolvimento com pessoas, o que levou à descoberta de diversos detalhes que foram incluídos no relatório complementar da Polícia Civil. O homicídio do empresário foi um dos principais focos da investigação, e o relatório complementar buscou expor todos os aspectos envolvidos no caso, incluindo a investigação realizada pela esposa da vítima.
Assassinato em Santos: MP-SP identifica trio como autores do crime
O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) concluiu que Rafaela Costa Silva, irmã de Igor Peretto, e Mario Vitorino, seu cunhado, são autores do crime de homicídio qualificado, que resultou na morte de Igor, ocorrida em agosto. De acordo com a investigação, o trio tinha um triângulo amoroso e Igor era o ‘empecilho’ para o relacionamento.
Durante a investigação, a polícia constatou que Rafaela usou seu celular para fazer pesquisas e entrar em aplicativos de GPS após o crime. Ela também procurou por destinos para fugir do local do crime e elencou um aplicativo de GPS. Não foi possível recuperar conteúdo de sua conta no Instagram devido a ela ter apagado dados do celular.
O trio estava interessado em fugir e Rafaela pesquisou diferentes destinos, como Chã Grande (PE), cidade natal de Rafaela, e Pindamonhangaba (SP), onde se hospedou em um motel com Mario. Ela também pesquisou como privar a conta do Instagram e como colocar a conta pessoal. Outros locais encontrados na pesquisa incluem Minas Gerais, Rio de Janeiro, Campos do Jordão, Caçapava e Bahia.
Rafaela se entregou à polícia em 6 de setembro e foi presa. Neste dia, ela pesquisou três vezes seu próprio nome. A corporação constatou diversos acessos na rede social, mas nenhum conteúdo foi recuperado. Os agentes afirmaram que a suspeita teria apagado dados do próprio celular.
O crime ocorreu em 31 de agosto, quando Igor foi assassinado. O trio está preso. O MP-SP alegou que a suspeita teria iniciado as buscas por diferentes destinos minutos depois de desligar uma ligação com o celular de Igor, quando ele já estava ‘morto ou agonizando’.
Fonte: @ Hugo Gloss
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